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Não oprima


 Segundo um estudo encomendado pelo Ministério da Educação da Inglaterra, a popularização de equipamentos eletrônicos e o acesso a web agravou os casos de bullying. Na pesquisa, 70% dos adolescentes entre 12 e 15 anos confessaram já ter sido vítimas de cyberbullying. Um caso bem conhecido é da jovem Megan Meier, de 13 anos, que cometeu suicídio após receber uma série de mensagens ofensivas de um garoto na sua página de um site de relacionamento. No Brasil os casos não são menos violentos, como o ocorrido em São Paulo, quando uma jovem foi queimada com gasolina após se desentender com outra adolescente no ambiente.

http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticia/2011/04/cyberbullying-um-terco-das-criancas-e-adolescentes-na-web-ja-sofreram-com-o-problema-3268371.html

Famílias de vítimas da chacina de Realengo mantêm luta contra bullying
Informe-se

Quatro anos após a chacina que vitimou a sua filha Luiza Paula na Escola Tasso da Silveira, em Realengo, Zona Oeste do Rio, Adriana Silveira tenta amenizar a dor da perda lutando contra a violência. Por meio da ONG Anjos de Realengo, ela se uniu às famílias das outras crianças e adolescentes mortos no massacre. O grupo tem como principal bandeira a luta contra o bullying - suposta motivação do autor do atentado.

A data em que Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, matou a tiros os 12 alunos da escola se tornou o Dia Nacional de Combate ao Bullying. Ele era ex-aluno da escola e teria sido vítima de bullying por lá. Armado com dois revólveres, ele entrou no prédio, naquela manhã de 7 de abril de 2011, dizendo que daria uma palestra e abriu fogo contra os alunos. Dos 12 mortos, apenas dois eram meninos. Uma carta encontrada com ele, que se suicidou após a chegada da polícia ao prédio, indicava que o crime havia sido premeditado. No dia do massacre, Adriana Silveira deixou a filha Luiza Paula, de 14 anos, ir sozinha para a escola. Ela estava atrasada e aquele seria o último dia da jovem na Tasso da Silveira. A mãe acertaria os últimos detalhes da transferência da adolescente para outra instituição de ensino. Pouco tempo depois, Adriana foi atrás da filha e foi surpreendida pela tragédia.

“Eu estava indo pelo caminho, na rua, e vi helicópteros e muito movimento. Passou um amigo de moto e eu perguntei o que estava acontecendo. Ele perguntou se eu não sabia, eu disse que não. Ele disse que um louco entrou na escola e saiu atirando em todas as crianças.”

Adriana se apega a fotografias para matar as
saudades da filha Luiza
(Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal)

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